Filix Jair
26.9.11
 
des-total 3 bolha
filixjair@gmail.com

Dentro da bolha, intermináveis nós de cabos, fios, conectores, tubos e demais elementos de ligação – seja sonora, seja visual (havia câmeras). Inacessíveis gestos para quem se movia ali dentro/fora: dentro da bolha inflável, movimentos intensos de compensação para frequências decolarem a partir das pequenas mesas e pedais – em trio. Companhias inesquecíveis: Lucas Pires + Bruno Jacomino (sem falar do prezado RB) – tonalidades subiram e desceram mediadas por câmeras; plano B. É preciso mais do que ouvido; o que se passou foi construção ao vivo de dispositivos de orelha derivada na pele quando o artifício da bolha inflável disse ao que veio. Em comparação aos momentos de ensaio (em 11 e 14/09) havia a dispersão trazida pelo aparato extra+visual que afinal funcionou a contento (soubemos depois); ali dentro da bolha inflável não se tinha perspectiva do que se via de nossa presença lá. Onde estava (foi pergunta que ouvi) eu? Na anti-existência em ondas que tenho atravessado de graça, não se tratava de visão do tipo representação normal ou presença carne-osso para que fosse localizado rastreado em radar-tela. Ah, sim positivo para cartografia sônico-sonora que qual tímpano-membrana registraria minha presença vibrátil na tela da b-noite. Não duvido de minha presença, pois já acostumei ao estar por um fio, no fio cabos emaranhados (nº 2, 3 ou 4, etc), nós efetivos. Tratar de trazer aqui presença mais concreta na decorrência dos efeitos da bolha inflável. Sou todo-ouvidos, como se diz – "antes". Refiro-me à data-referência de 23/09/11.


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