Filix Jair
18.5.11
 
terror tardio & vibrolução víbora
filixjair@gmail.com

Em direção à voz e aos limites da construção d'identidade não-idêntica; subjetividade, mais bem posto. Junto aos aparelhos, planeamento de falas em conferência – para trabalhar as inflexões necessárias. Em que zonas de contato se encontrará eu, este FxJ que aqui escreve e existe momentaneamente em fricção de teclado...? Não, não será esta uma demanda típica da construção eu-FxJ; será sobretudo consequência dos desvios do autor não-FxJ, em desejos típicos de deslocamento de si para si (fora/dentro) – querer (precisar?) escapar em círculos, n-curvas. Que seja: FxJ é encontrável em membranas – ["Oh! FxJ-membranoso", terror tardio da terra que treme em transe]; se consubstancia em regiões do toque, intermediação&contato, espessas membranas. Quem aqui escreve, o faz nos termos de eu-FxJ; de fato não-FxJ acompanha em outra onda vibrosa-de-fato, vibrosa-em-vibrosidade onda, vibrante-em-vibrolução víbora. Daí que na expectativa quero que se faça realizar a sonificação: veremos, ouviremos, falaremos, sobrescreveremos – a dormir, em nada. Fim de azul profundo; atrito caixas de som, somente. Todos serão avisados – enviarei relatos informativos, quando ocorrer, para que se registrem nos arquivos: qualidade simples, quantidade básica. Sopros de luz, suspiro apenas: alegria imperial ao vento de quatro cantos, oito vértices e ascensor central – tanto profundo como alto e largo ("De ali se observa!"). Esta seria a condição transformativa-possível, claro.


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